quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Entrevista de Olacyr de Moraes, o Rei da Soja, ao Correio Braziliense

Como o senhor avalia a atual situação econômica do Brasil?
O momento é preocupante. Quem é consciente está apreensivo com o que está ocorrendo, a exemplo da possibilidade de redução na nota de crédito do país. É tudo um contrassenso; vivemos uma situação de pleno emprego, mas com baixo crescimento. Somos gigantes, mas enfrentamos uma máquina pública paralisante. A burocracia existe para atrapalhar e não para ajudar. Há seis anos, descobri dois minerais de terras raras em Barreiras (BA) e em São Paulo, mas o licenciamento ambiental não sai. 

         Os ambientalistas e órgãos de controle apontam riscos à biodiversidade. O senhor discorda?
Se a minha mina começasse a ser explorada poderia levar grande progresso para a região. É a mesma dificuldade enfrentada na construção de hidrelétricas na Amazônia.

         O senhor começou a se dedicar a agropecuária em Mato Grosso durante o regime militar?
          Foi em 1966, nas franjas da Amazônia. Não se produzia nada lá. Era preciso levar os garrotes de caminhão para engordar em São Paulo. Se fossem pelo chão perdiam metade do peso. Quando cheguei à Chapada dos Parecis, nem capim se podia plantar lá. Morreram 2 mil cabeças de gado da fazenda, em razão da acidez e da falta de micronutrientes na terra, hoje uma das melhores do país. Descobri uma jazida de calcário e começamos a usá-lo para corrigir o solo. Quando passei a produzir grãos, o problema era o escoamento da safra, que até hoje representa um custo muito alto.

Por aí que o senhor decidiu construir uma ferrovia?
Quando comecei a fazer a Ferronorte, chamaram-me de louco, que não teria carga. Hoje, a ferrovia está lotada todo o tempo. Meu plano era chegar até Porto Velho (RO), de um lado, e a Santarém (PA), do outro (o trecho mais novo, inaugurado há dois meses, chega a Rondonópolis, a 200km de Cuiabá). Com a ferrovia até Santarém, os grãos embarcariam muito mais perto de mercados consumidores da Europa. O produtor brasileiro ainda paga US$ 100 para chegar ao porto e o dos Estados Unidos, US$ 10. 

Por que a ferrovia não deu certo? Acredita que ela será feita?
Claro. Quem vai abastecer de alimentos esse mundo todo senão o Brasil? Assinei um contrato com o governo em 1989 em que ele se comprometia a construir, com recursos da Sudam (Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia), uma ponte sobre o Rio Paraná. Fiz 200km de ferrovia e ainda recuperei o trecho paulista, que não era usado havia 40 anos. O governo levou oito anos para fazer a ponte. A Sudam não liberou um centavo. Preferiu fazer política, pulverizou o dinheiro. O governo me deve pelo menos R$ 1 bilhão. Nem sequer me pagou pela participação na obra da Usina de Xingó (SE).

A fazenda Itamaraty, em Ponta Porã (MS), virou assentamento de trabalhadores sem terra. Por quê?
Era uma fazenda modelo, que foi visitada por três presidentes da República. Vendi ao governo por uns R$ 200 milhões, em conformidade com os valores da época, para fazer reforma agrária. Virou uma favela. Os recursos que obtive, investi em outros projetos.

Qual era o tamanho de seu patrimônio no auge da vida como empresário?
Não era menos do que US$ 1 bilhão. Hoje, sou um homem muito rico, mas sem dinheiro. Tenho jazidas que valem de US$ 20 bilhões a US$ 30 bilhões. Mas não consigo autorização para iniciar a produção das minas. O que posso mais querer fazer? Tenho 82 anos. Não quero dizer que todos os problemas que tive como empresário se devem aos contratos não cumpridos pelo governo. Mas uma boa parte tem a ver com isso. Minha diferença em relação aos outros casos difíceis é que tenho ficha limpa, não devo nada a ninguém. Me desfiz de 60 propriedades para acertar tudo. 

O regime militar, que trouxe tanto crescimento às suas empresas, foi responsável pela supressão de direitos. Que lembrança o senhor tem do AI-5?
O que lembro é que todo mundo na rua pedia para acabar com o comunismo. Na Argentina, mataram 30 mil pessoas. No Chile, 6 mil. No Brasil, foram 300. Não quero fazer elogios aos militares, porque vão me interpretar mal. É claro que havia bárbaros entre eles, pessoas que torturavam. Jamais deveriam ter feito isso. Mas os militares sabiam que não poderiam perder, senão também morreriam. O Fidel fuzilou todos os opositores e matou em apenas um dia 300 oficiais, o equivalente a todas as vítimas do regime militar brasileiro.

Dieta


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Tri-campeão!!!


CARTA DA FILHA DO GENOÍNO

A CARTA DA FILHA DO GENOÍNO NÃO É O MELHOR.... A RESPOSTA É SHOW ... VALE LEITURA E REPASSE.

A coragem é o que dá sentido à liberdade
Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado, pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada. Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.
Lembro-me que quando comecei a ser consciente daquilo que meus pais tinham feito e especialmente sofrido, ao enfrentar a ditadura militar, vinha-me uma pergunta à minha mente: será que se eu vivesse algo assim teria essa mesma coragem de colocar a luta política acima do conforto e do bem estar individual? Teria coragem de enfrentar dor e injustiça em nome da democracia?
Eu não tenho essa resposta, mas relembrar essas perguntas me fez pensar em muitas outras que talvez, em meio a toda essa balbúrdia, merecem ser consideradas...
Você seria perseverante o suficiente para andar todos os dias 14 km pelo sertão do Ceará para poder frequentar uma escola? Teria a coragem suficiente de escrever aos seus pais uma carta de despedida e partir para a selva amazônica buscando construir uma forma de resistência a um regime militar? Conseguiria aguentar torturas frequentes e constantes, como pau de arara, queimaduras, choques e afogamentos sem perder a cabeça e partir para a delação? Encontraria forças para presenciar sua futura companheira de vida e de amor ser torturada na sua frente? E seria perseverante o suficiente ao esperar 5 anos dentro de uma prisão até que o regime político de seu país lhe desse a liberdade?
E sigo...
Você seria corajoso o suficiente para enfrentar eleições nacionais sem nenhuma condição financeira? E não se envergonharia de sacrificar as escassas economias familiares para poder adquirir um terno e assim ser possível exercer seu mandato de deputado federal? E teria coragem de ao longo de 20 anos na câmara dos deputados defender os homossexuais, o aborto e os menos favorecidos? E quando todos estivessem desejando estar ao seu lado, e sua posição fosse de destaque, teria a decência e a honra de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto?
Meu pai teve coragem de fazer tudo isso e muito mais. São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal. Hoje e sempre, empenhado em defender aquilo que acredita e que eu ouvi de sua boca pela primeira vez aos 8 anos de idade quando reclamava de sua ausência: a única coisa que quero, Mimi, é melhorar a vida das pessoas...
Este seu desejo, que tanto me fez e me faz sentir um enorme orgulho de ser filha de quem sou, não foi o suficiente para que meu pai pudesse ter sua trajetória defendida. Não foi o suficiente para que ganhasse o respeito dos meios de comunicação de nosso Brasil, meios esses que deveriam ser olhados através de outras tantas perguntas...
Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento cardíaco? Dedicaria suas energias a colocar-se em dia de eleição a falar, com a boca colada na orelha de uma pessoa, sobre o medo a uma prisão que essa mesma pessoa já vivenciou nos piores anos do Brasil?
Pois os meios de comunicação desse nosso país sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais.
Hoje, nesse dia tão triste, pode parecer que ganharam, que seus objetivos foram alcançados. Mas ao encontrar-me com meu pai e sua disposição para lutar e se defender, vejo que apenas deram forças para que esse genuíno homem possa continuar sua história de garra, HONESTIDADE e defesa daquilo que sempre acreditou.
Nossa família entra agora em um período de incertezas. Não sabemos o que virá e para que seja possível aguentar o que vem pela frente pedimos encarecidamente o seu apoio. Seja divulgando esse e/ou outros textos que existem em apoio ao meu pai, seja ajudando no cuidado a duas crianças de 4 e 5 anos que idolatram o avô e que talvez tenham que ficar sem sua presença, seja simplesmente mandando uma palavra de carinho. Nesse momento qualquer atitude, qualquer pequeno gesto nos ajuda, nos fortalece e nos alimenta para ajudar meu pai.
Ele lutará até o fim pela defesa de sua inocência. Não ficará de braços cruzados aceitando aquilo que a mídia e alguns setores da política brasileira querem que todos acreditem e, marca de sua trajetória, está muito bem e muito firme neste propósito, o de defesa de sua INOCÊNCIA e de sua HONESTIDADE. Vocês que aqui nos leem sabem de nossa vida, de nossos princípios e de nossos valores. E sabem que, agora, em um dos momentos mais difíceis de nossa vida, reconhecemos aqui humildemente a ajuda que precisamos de todos, para que possamos seguir em frente.
Com toda minha gratidão, amor e carinho,
Miruna Genoino
 
Resposta por Manoel Santos, em 10 Out 2012 a cartinha aberta da filha do Genoíno
Bom, como a carta aberta da filha de Genoíno é endereçada À TODOS OS BRASILEIROS, e eu, como carioca da gema, filho agradecido de nordestino cabra da pesta e de uma mineirinha de 1.57cm, enfezada feito uma capeta mestruada, tenho, por óbvio, o direito de responder.
Querida Miruna, me solidarizo, sinceramente, com sua dor. Um filho ou filha, agradecidos ao pai que lhes trouxe ao mundo, funciona como um advogado, quando da defesa de um réu.
Lamentávelmente o fato de ser avô, ter dois filhos e 3 netos, por si só, não garante que um cidadão que se enquadre nesta condição seja elevado à condição acima de quaisquer suspeitas.
Fernandinho Beira Mar é pai. Tem 4 filhos (reconhecidos) e também é avô de dois netos e isso, convenhamos, não serve de passaporte para a impunidade.
Infelizmente Você teve a CONSCIÊNCIA do que seu pai fez durante o REGIME MILITAR. Eu, ao contrário de você, vivi todos os piores momentos daquela época.
Não estranhe o fato: MAS MUITOS BRASILEIROS COLOCARAM SUAS VIDAS EM RISCO, ACIMA DO CONFORTO E DO BEM ESTAR INDIVIDUAL, para resgatar nossa democracia. Eu estava nesse meio, como outros milhares de brasileiros. E comecei a fazer isso, com apenas 16 anos de idade.
Seu pai, ao contrário do que afirmas, causou mais dor do que tenha sentido. Basta que você leia sobre a guerrilha do Araguaia, motivo de orgulho de seu pai, para saber o que realmente ali se passou. Os justiçamentos, os sequestros, os assaltos, tudo registrado nos arquivos com ambas as visões: a fantasiosa e a verdadeira. A de bandidos que queriam se transformar em heróis e heróis que foram transformados em bandidos pelos fisólofos à soldo do petralhismo, por jornalistas engajados e historiadores que fraudaram a história.
Você, com acerto, diz não ter as respostas para as perguntas que se faz, ao contrário dos que vivenciaram cada frame negro daquele filme. Hoje, quem viveu aquele momento, sabe as respostas de todas as perguntas e sabem que faltam perguntas para tantas respostas.
Por exemplo:
Que "forma de resistência" é essa que falas? Os justiçamentos ocorridos no Araguaia pela SIMPLES DESCONFIANÇA DE QUE UM COMPANHEIRO ESTAVA TRAINDO O GRUPO? O assassinato a marteladas de um jovem tenente que acreditou nas promessas dos guerrilheiros e resolveu se entregar? Uma bomba deixada no aeroporto de Guararapes que deixou 17 vítimas e dois inocentes mortos? Ou a que matou um jovem soldado de apenas 19 anos de idade?
São mais de 40 anos de vida política, diz você. Excetuando-se todas as falsas glorificações dos heróis bandidos, o que sobra de vida de seu pai, se é que ele cometeu algo de louvável, restou findo no dia de hoje e de forma DEMOCRÁTICA, LEGAL, SEGUNDO O ORDENAMENTO JURÍDICO DE NOSSA NAÇÃO e ONDE LHE FOI DADO TODO O DIREITO À AMPLA DEFESA que, diga-se, centrou-se na mais cínica mentira que seu próprio texto, nas entrelinhas, conclui.
E aí, Miruna, chegou a hora de você apresentar respostas para as perguntas sobre as respostas que temos:
1) Sendo seu pai tudo o que você descreve com esse belo amor de filha, como pode eLLe não saber de nada do que era feito bem debaixo de seu nariz?
2) Sendo esse HOMEM PRESUMIDAMENTE, POR VOCÊ, CORAJOSO COMO SEMPRE FOI, segundo diz você, POR QUE ELLE NÃO DISSE NÃO AO QUE OUTROS FAZIAM E AINDA COLOCANDO SUA ASSINATURA PESSOAL EM EMPRÉSTIMOS FRAUDULENTOS?
3) SENDO ESSE HOMEM TÃO COMBATIVO QUE SEU AMOR FRATERNO DESCREVE, POR QUE ELLE NÃO IMPEDIU QUE SE COMETESSE UM CRIME NOJENTO, BEM DEBAIXO DO SEU NARIZ, QUE PODERIA CHEGAR AO QUE CHEGAMOS HOJE?
4) SE ELLE LHE DISSE, AOS 8 ANOS: "MIMI, QUERO MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS", então por que permitiu que uma quadrilha roubasse a grana de milhões de brasileiros que trabalham diuturnamente para pagar impostos escorchantes que foram roubados em nome de uma causa?
5) Suponhamos, Mimi, que seu pai não soubesse de tudo o que aconteceu nesse episódio tenebroso que atentou contra a nossa democracia, pergunto: Então, por que não saiu do partido quando soube? Por que comemorou várias vezes com muitos integrantes do bando as "vitórias" do governo, compradas com dinheiro sujo?
6) E a pergunta final Mimi: POR QUE, TENDO TODAS AS CHANCES DE SE DEFENDER, NÃO O FEZ DE FORMA CABAL, ONDE NÃO RESTASSEM DÚVIDAS SOBRE SUA ATUAÇÃO? POR QUE MENTIU TANTO? POR QUE, CORAJOSO, NÃO OPTOU PELA VERDADE DESDE O PRIMEIRO DEPOIMENTO?
Ah, Mimi, não recrimine "os meios de comunicação" desta nossa nação. Muitos jornalistas se esmeram em produzir e divulgar as farsas aprontadas por LuLLa e sua quadrilha. Mas ela, Mimi, ainda é livre. Na Argentina, cujo governo da doida seu pai defende, a imprensa está sendo cassada. Em Cuba ela só existe para falar bem do governo assassino que seu pai defende. Na Venezuela, as versões que prevalecem, são as oficiais. As poucas que falam a verdade, ou foram "estatizadas" ou "foram eliminadas". Todos estes exemplos de democracia, são defendidos pelo seu querido pai.
Seu pai terá, como preza nossa democracia, o pleno direito de espernear o quanto quiser. Faz parte.
Da mesma forma, temos o direito de torcer para que a pena que lhe seja imposta seja suficientemente grande, para que não retorne como falso herói novamente.
Seu pai Miruna, com toda a razão e compreensão que nos cabe ter neste momento difícil que vives, pode ser o HERÓI que sua visão enxerga. É o seu papel de filha e lhe admiro por isso.
Mas para nós brasileiros, que cansamos de impunidade, que cansamos das mentiras contadas por LuLLa e amplamente defendidas por seu pai, que cansamos do cinismo com que fomos tratados, que quase desistimos de lutar por esta nação, ao constatarmos todos os dias que os bandidos de sempre impunham à milhões de brasileiros uma pauta sobre a qual não nos cabia o direito de defesa, seu pai não passa de um bandido covarde que ajudou a roubar o dinheiro que poderia construir escolas, creches, hospitais, comprar medicamentos para quem não tem como pagar, dar casas para quem não tem onde morar e realmente, como eLLe lhe disse aos 8 anos: "que a única coisa que queria, era melhorar a vida das pessoas".
Sinto muito Miruna pela sua dor e pelo momento difícil que estás passando.
Mas não nos tire o direito de sentir uma alegria esfuziante por ver resgatada a justiça que parecia nos ter abandonado. Não nos tire a alegria de poder constatar que um Brasil mais justo e mais honesto, mais verdadeiro e menos cheio de farsantes e mentirosos esteja, finalmente, renascendo.
Lamento te dizer Miruna, mas a sua dor é do tamanho exato da alegria das pessoas decentes. Do simples carteiro que encontra uma mala de dinheiro e devolve, ao invés de escondê-la nas cuecas, como fez seu tio, das pessoas que trabalham incansavelmente para dar um futuro melhor para seus filhos, sem praticar qualquer tipo de crime. Do policial que prende quem tenta lhe subornar. Do juiz que julga de forma imparcial um réu, seja ele quem for. Do político que honra os votos que recebeu.
A sua tristeza, Miruna, é a compreensível tristeza de filha.
A minha alegria, ao ver seu pai preso, pagando pelos crimes que cometeu, é a de um brasileiro que quer deixar para os netos, um país LIMPO – JUSTO – HONESTO e COM PLENO EXERCÍCIO DA MAIS LIVRE E RESPONSÁVEL DEMOCRACIA.
Por fim Miruna, não "É A CORAGEM QUE DÁ SENTIDO À LIBERDADE", como você disse nas primeiras linhas de sua cartinha, mas o medo de perdê-la. A CORAGEM, querida e competente filha, só é necessária para se defender a verdade como norte, quando todos defendem a mentira como método

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

2014 vem aí!


Recordar é viver... 
Comentários dos petralheiros Seria irônico se não fosse trágico. 
O que LULLA, DIRCEU, SUPLICY, MERCADANTE e outros disseram quando o STF absolveu COLLOR ...O STF absolveu o Collor em 12 de dezembro de 1994. No dia seguinte, olha só a repercussão da decisão,  publicada no JORNAL DO BRASIL

"Luis Inácio Lula da Silva, candidato derrotado do PT à Presidência: Não cabe a mim entrar no mérito da decisão da Suprema Corte. Entretanto, como cidadão brasileiro que tanto lutou para a ética prevalecer na política, estou frustado, provavelmente como milhões de brasileiros. Só espero que, na esteira da maracutaia da anistia para o Humberto Lucena, não apareça um trambiqueiro querendo anistiar o Collor da condenação imposta pelo Senado."

"Eduardo Suplicy, senador (PT-SP): A decisão é frustante para o povo brasileiro. Como senador que acompanhou de perto a CPI, acho que as evidências eram contundentes para condenar Collor e PC."

"Aloízio Mercadante, deputado federal (PT-SP): É uma grave derrota do movimento pela ética na política e reforça o sentimento popular da mais completa impunidade das elites. A CPI deixou dois anos atrás provas consistentes para incriminar Collor."

"José Dirceu, deputado federal (PT-SP): É um desastre que significa praticamente a permissão para a prática do crime no país. Provas e testemunhas existiam e foram desconhecidas pelo STF."


As três profecias...




Crime de Lesa Patria - Radio Universidade

Assistam ao vídeo abaixo e pasmem!!!!

http://www.youtube.com/watch?v=XYoApaFfgkQ